“A ENB é detentora de um amplo e diversificado portfólio de manuais, conteúdos e recursos técnico-pedagógicos para suporte a todos os cursos ministrados.
Para além da atividade editorial, têm sido concebidos diferentes materiais didácticos para iniciativas de responsabilidade social ou campanhas de sensibilização junto da sociedade civil e dos bombeiros portugueses. “
PLANO FAMILIAR DE EMERGÊNCIA
O Plano Familiar de Emergência (PFE) é um documento que agrega um conjunto de medidas com o objetivo de prever, planear e preparar os membros do seu agregado familiar para situações de acidente grave ou catástrofe.
Vejamos alguns pontos importantes a ter em conta na elaboração do seu PFE:
Documentação
Anexe ao seu Plano Familiar de Emergência cópias dos documentos de identificação do seu agregado familiar, incluindo animais de companhia. Estes documentos devem ser protegidos com uma capa plástica. Elabore uma lista de contactos dos seus familiares mais próximos, amigos e dos serviços de emergência. Esta lista deve estar atualizada e plastificada para que não se danifique e seja percetível.
Forneça também cópias dos documentos do seu agregado familiar a um familiar mais próximo, para que fiquem guardados fora da sua casa.
Pontos de encontro
Na sua casa defina um ponto de encontro para todo o agregado familiar que deve ser um local seguro, onde não exista risco de queda de objetos, nem estar próximo de fontes de explosão (gás, caixas de eletricidade e outros). Deverá ser um espaço amplo e de fácil acesso. O mais importante é que todo o agregado familiar saiba onde se localiza o ponto de encontro.
Fale com os seus vizinhos na reunião de condomínio ou mesmo individualmente, incentive-os a fazerem o seu próprio Plano Familiar de Emergência e a definirem o ponto de encontro para todos.
Pode fazer uma pequena planta do local onde vive e situar os pontos-chave para a evacuação, saídas de emergência, extintores existentes, betoneiras, ponto de encontro, entre outros.
Todos os Locais de Segurança para concentração e abrigo estão definidos no Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, contudo deve aguardar ordens das autoridades competentes para que seja encaminhado para o local mais seguro.
Vias de evacuação
Avalie a envolvente da sua habitação e defina os caminhos de evacuação a utilizar em caso de necessidade. Estabeleça também caminhos alternativos, caso o primeiro seja impossível de utilizar aquando da evacuação.
A evacuação da habitação poderá ser feita com auxílio do seu veículo. Caso a evacuação seja efetuada a pé, reúna logo que possível o seu agregado familiar num local seguro.
Deve ter sempre em consideração as indicações das autoridades competentes perante a evacuação.
Riscos
O RISCO é definido como a probabilidade de ocorrência de um processo (ou ação) perigoso e respetiva estimativa das suas consequências sobre pessoas bens e o ambiente, dos quais se destacam os seguintes:
Riscos naturais: É um fenómeno que produz danos e tem origem na natureza.
Riscos tecnológicos: quando o perigo resulta do desrespeito pelas normas de segurança e pelos princípios que não só regem a produção, o transporte e o armazenamento, mas também o manuseamento de produtos ou o uso de tecnologias.
Riscos mistos: resulta da combinação de ações continuadas da atividade humana com funcionamento dos sistemas naturais (Ex: Incêndios florestais).
Procure conhecer os riscos específicos existentes na sua localidade e informe-se das medidas de autoproteção adequadas a esses riscos.
Autoproteção
Cada cidadão juntamente com o seu agregado familiar, tem de desenvolver comportamentos de autoproteção adaptados ao risco, conhecendo e adotando medidas preventivas e procedimentos adequados em casa, no local de trabalho ou onde quer que se encontre.
No que concerne ao socorro, lembre-se que será tanto ou mais eficaz quanto mais os cidadãos participarem, quer no seio da família/agregado familiar, quer no seio da própria sociedade.
Efetue vários exercícios de evacuação para rotinar procedimentos com o seu agregado familiar.