Europa: novas regras prolongam a vida útil dos eletrodomésticos

Com a finalidade de diminuir as emissões de gases poluentes, combater o desperdício e aumentar a eficiência energética dos produtos, a Comissão Europeia adotou, a 1 de outubro, novas regras para determinados equipamentos – frigoríficos, máquinas de lavar louça e roupa, televisões e monitores, fontes de alimentação, motores elétricos, frigoríficos de venda ao público (em supermercados e máquinas de vending), transformadores e máquinas de soldar. Estes equipamentos terão de ser, até 2021, mais fáceis de reparar e reciclar e ter menos consumo de energia para prolongar a sua vida útil e reduzir a pegada de carbono na Europa. No caso de máquinas de lavar e secar roupa, deverão consumir menos 711 milhões de metros cúbicos por ano até 2030.
A Comissão Europeia estima que este pacote de medidas proporcionará 167 TWh de economia de energia final por ano até 2030, o equivalente ao consumo anual de energia da Dinamarca e uma redução de mais de 46 milhões de toneladas de equivalente CO2 um contributo para uma Europa completamente descarbonizada em 2050. Com estas regras também se pretende que as famílias europeias economizem, em média, 150 euros por ano.
A fim de promover o aumento da vida útil dos aparelhos, as novas regras – medidas de conceção ecológica –  visam facilitar a reparação dos equipamentos, garantindo a disponibilidade de peças de reposição por um longo período após a compra –  durante prazos mínimos de sete a dez anos –  de estas poderem ser entregues com rapidez e de serem montadas sem a necessidade de ferramentas especiais ou sem o risco de danificar o equipamento durante a reparação. Os fabricantes terão também que garantir manuais de reparação para profissionais e para consumidores.
As medidas de conceção ecológica da UE aplicam-se apenas a equipamentos colocados no mercado da União, independentemente do local onde são fabricados.

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Fonte: Direção Geral do Consumidor